1. Seu nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu
Nasceu em 26 de agosto de 1910 em Skopje, atual Macedônia, que naquela época pertencia à Albânia. Foi batizada com o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu. Agnes em português significa Inês e Gonxha significa “botão de rosa ou pequena flor”.
2. Teve uma infância difícil
Fez sua primeira comunhão aos cinco anos e foi crismada aos seis; seu pai morreu quando tinha apenas oito e a sua família passou por um período de problemas econômicos. Recebeu uma formação cristã em casa e na Paróquia jesuíta do Sagrado Coração de Jesus.
3. Tomou o nome de Teresa por causa de Santa Teresinha de Lisieux
Aos 18 anos, deixou seu lar para ir à Irlanda e ingressou no Instituto da Bem-aventurada Virgem Maria, conhecido como as Irmãs de Loreto. Tomou o nome de Teresa em homenagem a Santa Teresa de Lisieux, Padroeira das missões e Doutora da Igreja.
4. Foi professora em uma escola de Calcutá
Chegou a Calcutá no dia 6 de janeiro de 1929, festa da Epifania ou dia de reis, para trabalhar como professora. Em 24 de maio de 1937, festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fez seus votos perpétuos, tornando-se então, como ela mesma disse, “esposa de Jesus” para “toda a eternidade”.
5. Deixou as Irmãs de Loreto para fundar as Missionárias da Caridade
Esteve muitos anos na Congregação das Irmãs de Loreto dedicada ao ensino. Em 10 de setembro de 1946, durante uma viagem para seu retiro anual, recebeu uma espécie de “chamado dentro do chamado”. Naquele dia, a sede de amor e de almas se apoderou do seu coração.
6. Teve visões de Jesus
Mediante locuções e visões, Jesus lhe revelou a nova missão que tinha para ela. “Vêm ser minha luz”, suplicou-lhe o Senhor. Cristo lhe revelou sua dor pelo esquecimento dos pobres, sua pena pela ignorância que tinham Dele e o desejo de ser amado por eles.
Madre Teresa saiu do convento das Irmãs de Loreto e vestiu pela primeira vez o sari branco com detalhes em azul, para se introduzir no mundo dos mais pobres. Recebeu um curso de medicina com as Irmãs Médicas Missionárias e foi acolhida temporariamente na casa das Irmãzinhas dos Pobres.
7. Santa de Missa diária e confissão semanal
Começava seu dia com a Eucaristia e saía de casa com o rosário na mão para servir ao Senhor nos mais pobres. Confessava-se uma vez por semana. No dia 7 de outubro de 1950, festa de Nossa Senhora do Rosário, fundou oficialmente a nova congregação das Missionárias da Caridade.
8. Abriu sua primeira obra fora da Índia na Venezuela
Em 1960, a Madre Teresa começou a enviar algumas Irmãs a diversas regiões da Índia e a primeira obra que abriu fora desse país foi na Venezuela. Logo se expandiram a outros continentes, inclusive em países comunistas como na antiga União Soviética e em Cuba.
9. Fundou várias associações derivadas das Missionárias da Caridade
A Madre Teresa também fundou os Irmãos Missionários da Caridade, o ramo contemplativo das Irmãs, os Irmãos Contemplativos, os Padres Missionários da Caridade, os Colaboradores de Madre Teresa e os Colaboradores Doentes e que Sofrem. Posteriormente, fundou o Movimento Sacerdotal Corpus Christi.
10. Passou por muitos anos de “escuridão”
Em sua vida interior, experimentou um profundo, doloroso e constante sentimento de separação de Deus, inclusive se sentiu rechaçada por Ele, unido a um desejo crescente de seu amor. Ela chamou este período de “escuridão”, uma experiência interior que começou mais ou menos no começo do seu serviço aos pobres e que permaneceu até o fim da sua vida.
Caminho rápido à santidade
Madre Teresa e São João Paulo II foram grandes amigos e se reuniram em várias ocasiões. O próprio Papa polonês autorizou a abertura da causa da beatificação da religiosa antes dos cinco anos posteriores a sua morte requeridos pela Igreja e a beatificou no dia 19 de outubro de 2003, dia no qual se celebra o Dia Mundial das Missões.
Tinha uma “novena de emergência”
Ante a grande quantidade de problemas com frequência enfrentava e em meio a um acelerado ritmo de vida, a Santa Teresa de Calcutá inventou uma maneira de invocar a intercessão da Virgem Maria, conhecida como “Novena de emergência”.
Madre Teresa de Calcutá